De onde vieram... Esclarecimentos
Após algum período de lutas contras os prussianos, cerca de sessenta anos, os cavaleiros criaram um Estado semi-independente que passou a controlar a região que posteriormente veio a se chamar Prússia, e que hoje são a Estônia, Letônia e Lituânia e uma parte da Polônia. No século XVIII A Prússia assume o posto de uma das maiores potências da Europa. Em 1806 - Napoleão acaba com o Sacro Império Romano - Germânico, substituído pela Confederação do Reno. A ação do governo prussiano, encabeçado por Guilherme I e Otto von Bismarck, fez com que a Prússia travasse três guerras em um período de sete anos. As vitórias prussianas nesses conflitos promoveram a unificação da região e o surgimento do Império Alemão. O Reino da Prússia era um dos mais fortes estados da Confederação Alemã, e liderou o processo de unificação, sob o comando do chanceler Otto Von Bismarck. A região dos nossos antepassados no início do século XIX estava como que envolta na insegurança e nas sombras provocadas pelas constantes guerras que visavam o controle e o poder de uma zona estratégica. A nova situação política outorgava aos renanos os privilégios de proporcionar 63.000 soldados a Napoleão e pagar a manutenção da tropa francesa aquartelada em seu território. Mas a burguesia renana não reclamou muito, porque Napoleão fomentou bastante a economia, facilitando a instalação de fábricas, dispondo de novas terras para a agricultura e construindo estradas ao longo do Reno. Napoleão emancipou os judeus, habilitando os Rothschild e os Oppenheimers para converterem-se em membros do Colégio Eleitoral, em Frankfurt. Na derradeira noite de 1813, Napoleão foi perseguido insistentemente até a França, pelo general prussiano Blucker, que, atravessou as águas geladas do Reno e conseguiu expulsá-lo. Após a derrota de Napoleão e a expulsão das tropas francesas, o Congresso de Viana, em 1815, cedeu a Renânia a Prússia. Pelos tratados de 1815, foi instituída a Confederação Germânica, um conglomerado composto de 38 Estados Soberanos, com um Império, a Áustria, os reinos da Prússia, Bavária, Hannover e Saxonia, 8 Grão-ducados, 10 Ducados, 10 Principados, e 4 Cidades Livres. As aldeias dos nossos antepassados conservam com grande carinho os seus monumentos cujas origens muitas vezes parecem perdidas nas lendas e envolvidas pelos mistérios. São tumbas milenares, torres, muralhas e castelos espalhados por entre os numerosos vales e colinas. Ao unificar-se, em 18 de janeiro de 1871 o Império Alemão teve como imperador um integrante da casa real da Prússia, que se tornou a Casa Imperial da Alemanha, na Sala dos Espelhos em Versalhes na França, sendo as principais causas da unificação a: Criação de uma unidade política e administrativa para toda a região ocupada pelos estados da Confederação Germânica, Necessidade de colaboração econômica entre os estados germânicos, Crescimento de nacionalismo, que defendia a união dos germânicos num só país. O Império da Prússia não sobreviveu a aventura da I Guerra Mundial (1914-1918), menos de meio século depois, e seu último imperador, Guilherme II (1859-1941), morreu no exílio (1941). A Prússia como Estado foi praticamente abolida pelos nazistas (1934) e, juridicamente, pelos aliados (1947). Por causa da nova derrota, os nazistas foram varridos do poder e a Alemanha passou por uma reestruturação. Na onda da reconstrução, a Prússia deu adeus ao mapa. Em 1947, o Estado foi oficialmente abolido, perdendo seu governador e sua representação parlamentar. E assim, foi deste palco de guerras e disputas pelo poder e pela própria sobrevivência, mas também de cenário encantado pela magia das lendas, mitos e mistérios dos tempos passados que partiram os nossos antepassados, no já distante, ano de 1845. Que coragem teria obrigado em seus peitos, que esperanças teriam aquecido seus corações, quando naquele ano decidiram tudo deixar, tudo abandonar e rumar para a América, para o Brasil, para Petrópolis. O termo “germanos” é usado para referir-se ao grupo ou grupos étnicos oriundos da Idade do Bronze Nórdica, que falavam línguas germânicas e ocupavam a chamada Germânia. A partir do período histórico do Sacro Império, pode ser empregado o termo "alemães" para designar os habitantes do império. Atualmente, a localidade de onde vieram, hoje é a cidade de Oestrich-Winkel, devido à fusão em 1º de julho de 1972 dos municípios Mittelheim, Oestrich e Winkel, sendo esta localidade primeira a receber mudas de vinhas trazidas pelos romanos. É uma cidade da área de Rheingau-Taunus-Kreis. Então os colonos da Família Monken que chegaram no Brasil em 1845 são Prussianos de origem germânica.
Pesquisas: Google e “A Renânia de nossos avós” - Neyse de Aguiar Lioy
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